sábado, 4 de maio de 2013

Meu Pé de Imaginação e Ternura




Boa noite,

Alguém ai conhece o livro acima? Pois bem, hoje vamos falar dele e da mais nova adaptação pela qual passou e que ainda está em cartaz (em raríssimos) cinemas. 

O título, é Meu Pé de Laranja Lima. Um livro antigo (1968) e muito bonito. A minha edição é essa ai que está acima, doada pela minha avó. Isso por si só já todo um sabor especial ao livro. Ele está bem velhinho, mas me encantou muito desde a primeira vez que li. Não consigo lembrar com quantos anos foi isso, mas ainda era criança. E mesmo não sendo uma pessoa muito chegada à dramas, não tive como não me apaixonar por esse clássico romance juvenil escrito por José Mauro de Vasconcelos.

Super resumo da história: Zezé tem vários irmãos e é de uma família pobre. Ele é bem arteiro e apanha muito por isso. Todos dizem que ele tem "o Diabo no corpo". A família dele se muda, e no quintal novo cada irmão fica com uma árvore. Zezé a princípio não queria, mas só sobrou para ele um pequeno pé de laranja lima. O menino passa por diversas aventuras até de fato conhecer melhor o Portuga, um senhor a princípio meio rabugento mas que acaba sendo o grande amigo de Zezé, além é claro do seu pé de laranja lima, com quem tem altas conversas e anda a cavalo.

No filme, Zezé é vivido pelo ator Caco Ciocler na fase adulta. E quando criança, é interpretado (muito bem interpretado, por sinal) por João Guilherme Ávila, filho do cantor sertanejo Leonardo. Mas um tremendo show de atuação mesmo foi dado por José de Abreu. É claro que ele como bom ator que é faz muito bem diversos papéis, mas como Portuga está perfeito!

Confesso que nunca vi nenhuma das adaptações anteriores, nem para TV e nem para o cinema, mas acho que essa versão que saiu agora é muito boa. O filme está com uma fotografia linda (: E capturou muito bem a essência do livro: como a imaginação e a ternura transformaram a vida de um menino.

É uma história realmente emocionante. Acabei de sair do cinema e me senti na obrigação de escrever esse post para expressar um pouquinho de quanto eu gostei do filme. Do quanto fiquei triste pelo Zezé todas as vezes que ele sofreu violência. Do quanto fiquei feliz por todas as vezes que ele tinha bons momentos com seus amigos.  Do quanto me senti nostálgica por ver na tela um dos livros da minha infância.

Enfim, fica ai o convite para quem puder, assistir.




Beijos e até o próximo
Deboche ou Devaneio

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